Tuvalu, um país-ilha localizado no Oceano Pacífico, corre o risco de ficar submerso pela água em razão da mudança climática, que tem causado o aumento do nível do mar. Especialistas dizem que em 100 anos o local estará completamente submergido. Diante desse cenário, seu ministro das relações exteriores, justiça e comunicação anunciou na COP27 que é hora de procurar soluções alternativas para a sobrevivência do país. Assim, buscando preservar sua história e cultura para as próximas gerações e evitar o desaparecimento do território por completo, o governo local anunciou que irá recriar a ilha no metaverso.
“Nossa terra, nosso oceano e nossa cultura são os bens mais preciosos do nosso povo e para mantê-los salvos dos danos, não importa o que aconteça no mundo físico, nós vamos movê-los para a nuvem (…) Tuvalu está tendo que agir porque os países não estão fazendo o suficiente para preservar a mudança climática“, disse ele.
Tuvalu, um grupo de nove ilhas com 12 mil habitantes, localizada entre a Austrália e Havaí, segue tanto a cidade de Seul quanto Barbados que no ano passado anunciaram sua entrada no metaverso para oferecer serviços administrativos e consulares, mas será o pioneiro em recriar todo seu território nesse ambiente virtual.
O país que chega a ficar 40% submerso durante a maré alta, busca criar uma nação digital que o permita funcionar como um estado, mesmo que deixe de existir por completo. A intenção é assegurar que Tuvalu continue a ser reconhecida internacionalmente como um estado e que suas fronteiras marítimas sejam mantidas mesmo se as ilhas estiverem submersas.
Recriar um país no metaverso pode não ser a solução perfeita, mas é a melhor forma que encontraram para a preservação do local e de seus costumes.
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